domingo, 20 de setembro de 2009

Livros ensinam a educar e manter crianças e adolescentes seguros

"Crianças e Adolescentes Seguros" trata dos riscos a que crianças e adolescentes são submetidos diariamente no ambiente em que vivem. O livro traz textos assinados por 45 especialistas reunidos pela Sociedade Brasileira da Pediatria sobre como manter a casa segura, afastar jovens das drogas e do álcool e enfrentar o bullying nas escolas e vários outros temas que preocupam os pais. Leia mais sobre o livro.
Reprodução

Livro mostra como usar a televisão no desenvolvimento da criança
"A TV Que Seu Filho Vê" - Bia Rosenberg, que coordenou a programação infantil da Tv Cultura por 20 anos, fornece dados úteis e confiáveis sobre como usar a televisão como aliada no desenvolvimento da criança e do adolescente. Neste trabalho, Bia reuniu pesquisas de origens variadas, sua experiência e as perguntas que mães, pais, professores e jornalistas fizeram a ela sobre a maneira de lidar com a televisão na vida das crianças. O livro discute o consumo consciente e saudável da televisão pelas famílias e ajuda a compreender a mídia. Destaca que é importante acompanhar o que as crianças assistem e entender que a visão de mundo que os filhos carregam, ao longo da vida, é influenciada pelos conceitos embutidos nos programas de televisão.
"Como Educar Meu Filho?" , da psicóloga Rosely Sayão, traz textos da colunista da Folha com respostas às pergunlidade. Sayão foge das regras fáceis e fórmulas preconcebidas para, em estilo vigoroso e questionador, mostrar aos pais que não é tão difícil compreender o universo do filho. Saiba mais sobre o livro.
Divugação

Livro ensina quem sonha com o filho perfeito a driblar birras
É claro que todos querem filhos perfeitos. Mas criar um filho perfeito é impossível. Com grandes pitadas de bom humor, a autora Libby Purves mostra em "Como Não Criar um Filho Perfeito" que não há pais ou crianças ideais, mas sim reais. A autora analisa as dificuldades e "fases" que todos os pais precisam enfrentar --como as mudanças que ocorrem com os pequenos depois dos 3 anos de idade e as doenças típicas infantis -- e ensina a melhor maneira de lidar com os choros, birras e manhas dos pequenos. Saiba mais sobre o livro.
Divulgação

Mãe aos 23 e aos 43, autora mostra como enfrentar dilemas modernos
Mãe é Mãe , de Judith Brito, é uma leitura deliciosa e divertida, em que a autora descreve sua experiência de ser mãe pela primeira vez aos 23 anos e novamente aos 43 anos. Ela discorre sobre os diferentes contextos políticos, históricos e pessoais de cada época. O livro fala de educação, trabalho e choque de gerações por meio de experiências vividas pela autora, problemas cotidianos da mulher moderna, dividida entre o cuidado dos filhos e a profissão. Saiba mais sobre o livro.
Os livros da coleção "Você e seu Filho" reúnem estratégias práticas para ajudar nas situações limite do dia-a-dia das crianças até 4 anos. Cada uma das 99 dicas reunidas em cada livro pela jornalista americana Michelle Kennedy trazem indicação da faixa etária a que se destinam.
"Como Planejar a Educação" mostra por que é importante planejar seu investimento em educação. Tabelas comparativas e guias de preços facilitam o cálculo do que se vai gastar com educação. Endereços de sites relativos a financiamento, bolsa de estudo e escolas. Gráficos ajudam a entender o ensino no país e as diferenças entre o ensino público e o particular. Lembretes ao longo do livro trazem dicas do que deve e não deve ser feito.

Fonte: Folha online

domingo, 28 de outubro de 2007

O tapa da Gol

O presidente do Conselho de Administração da companhia aérea Gol, Nenê Constantino, ameaçou jogar uma pedra e chegou a estapear a câmera do repórter-fotográfico Alan Marques, da Folha de S. Paulo. O dirigente chegava na delegacia para prestar depoimento sobre as investigações da Operação Aquarela e tentava tirar o equipamento das mãos do jornalista. O advogado de Nenê, Hermano Camargo, minimizou o caso afirmando que o empresário já pediu desculpas ao fotógrafo. Ele garantiu que Nenê depõe apenas como testemunha. A polícia investiga o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB) por um cheque de R$ 2,2 milhões do BRB. Marques não teve nenhum ferimento físico grave.(*) As imagens são da Agência Brasil e as informações do Globo Online.
Esse blog é do nosso mestre César Espíndola um jornalista ético e que trabalha com seriedade vale apena conferir
http://blogcesarespindola.blogspot.com

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Sem acordo com governo, deputados ameaçam boicotar votação da emenda da saúde

O governo não conseguiu fechar um acordo com os deputados que integram a frente parlamentar da saúde para votar, na semana que vem, a emenda 29 na Câmara --que destina recursos federais para o setor. Os deputados insistem que o governo destine 10% de sua receita bruta para a saúde, o que resultaria no repasse anual de R$ 70 bilhões.
Em encontro com a frente parlamentar no Palácio do Planalto, os ministros Guido Mantega (Fazenda), José Gomes Temporão (Saúde) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) deixaram claro que não terão condições de atender o pedido --o que provocou um impasse do governo com os deputados.
"O governo precisa melhorar sua proposta. Do jeito que está, não dá para votarmos a regulamentação na terça-feira. Queremos tudo vinculado à receita bruta para que o ministro da Saúde não fique de joelhos todo ano na frente do ministro da Fazenda", disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da frente.
O líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), afirmou que os ministros apresentaram a proposta "possível" de ser acatada pelo Executivo. "Se tivéssemos esses recursos, se o possível fosse igual ao desejado, gostaríamos de aplicar isso em quatro anos. Mas isso não está sendo possível."
O governo aceita o limite máximo de R$ 50 bilhões para a saúde, mas não está disposto a acatar a vinculação do percentual da emenda com a sua receita bruta. No máximo, discute a vinculação da emenda ao PIB (Produto Interno Bruto) somado à inflação.
Múcio disse que a emenda 29 será votada na Câmara na semana que vem "sem a menor sombra de dúvidas", mesmo com a disposição da frente da saúde em barrar a matéria.
"Vamos passar o final de semana discutindo para que o relator da matéria melhore o seu parecer. Precisamos ceder um pouco, tanto eles quando o governo. A gente precisa ceder. O que se quer é impossível", reconheceu.
Negociações
O governo esperava decidir ainda nesta quinta-feira os percentuais que serão discriminados na emenda 29. A idéia é assegurar a ampliação das verbas que serão repassadas pela União, pelos Estados e municípios para o setor. Diante do impasse, vai manter as negociações antes de fechar os percentuais.
As definições sobre os recursos para saúde fazem parte das conversas políticas articuladas para a aprovação da proposta que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011, em tramitação no Senado.
A oposição exige garantias de que será ampliado o valor dos recursos para a saúde para apoiar a prorrogação da CPMF. O governo vai usar a emenda 29 como mecanismo para negociar com o PSDB o aumento de recursos para o setor.
Sem citar valores que serão fixados para a saúde, o ministro José Gomes Temporão ressaltou nesta quinta-feira que a previsão é de R$ 36 bilhões referentes ao PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) da Saúde apenas para 2008.
Temporão afirmou, no entanto, que o governo não pretende adotar qualquer proposta de indexação dos gastos com a receita bruta --como defendem os deputados
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O governo não conseguiu fechar um acordo com os deputados que integram a frente parlamentar da saúde para votar, na semana que vem, a emenda 29 na Câmara --que destina recursos federais para o setor. Os deputados insistem que o governo destine 10% de sua receita bruta para a saúde, o que resultaria no repasse anual de R$ 70 bilhões.
Em encontro com a frente parlamentar no Palácio do Planalto, os ministros Guido Mantega (Fazenda), José Gomes Temporão (Saúde) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) deixaram claro que não terão condições de atender o pedido --o que provocou um impasse do governo com os deputados.
"O governo precisa melhorar sua proposta. Do jeito que está, não dá para votarmos a regulamentação na terça-feira. Queremos tudo vinculado à receita bruta para que o ministro da Saúde não fique de joelhos todo ano na frente do ministro da Fazenda", disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da frente.
O líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), afirmou que os ministros apresentaram a proposta "possível" de ser acatada pelo Executivo. "Se tivéssemos esses recursos, se o possível fosse igual ao desejado, gostaríamos de aplicar isso em quatro anos. Mas isso não está sendo possível."
O governo aceita o limite máximo de R$ 50 bilhões para a saúde, mas não está disposto a acatar a vinculação do percentual da emenda com a sua receita bruta. No máximo, discute a vinculação da emenda ao PIB (Produto Interno Bruto) somado à inflação.
Múcio disse que a emenda 29 será votada na Câmara na semana que vem "sem a menor sombra de dúvidas", mesmo com a disposição da frente da saúde em barrar a matéria.
"Vamos passar o final de semana discutindo para que o relator da matéria melhore o seu parecer. Precisamos ceder um pouco, tanto eles quando o governo. A gente precisa ceder. O que se quer é impossível", reconheceu.
Negociações
O governo esperava decidir ainda nesta quinta-feira os percentuais que serão discriminados na emenda 29. A idéia é assegurar a ampliação das verbas que serão repassadas pela União, pelos Estados e municípios para o setor. Diante do impasse, vai manter as negociações antes de fechar os percentuais.
As definições sobre os recursos para saúde fazem parte das conversas políticas articuladas para a aprovação da proposta que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011, em tramitação no Senado.
A oposição exige garantias de que será ampliado o valor dos recursos para a saúde para apoiar a prorrogação da CPMF. O governo vai usar a emenda 29 como mecanismo para negociar com o PSDB o aumento de recursos para o setor.
Sem citar valores que serão fixados para a saúde, o ministro José Gomes Temporão ressaltou nesta quinta-feira que a previsão é de R$ 36 bilhões referentes ao PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) da Saúde apenas para 2008.
Temporão afirmou, no entanto, que o governo não pretende adotar qualquer proposta de indexação dos gastos com a receita bruta --como defendem os deputados

domingo, 21 de outubro de 2007

RESSOCIALIZAÇÃO OU REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL? EIS A QUESTÃO

RESSOCIALIZAÇÃO OU REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL? EIS A QUESTÃO


Quando se fala na redução da maioridade penal no Brasil, acarretam-se inúmeras discussões contraditórias, é um assunto bastante polemico, onde cada um defende o seu por que. Doze projetos de lei e 27 emendas para alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente tramitam na Câmara dos Deputados. Um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Vicente Cascione (PTB-SP) quer apresentar um projeto condensando todas essas propostas. A idéia é propor penas mais severa para os crimes considerados leves com internação de até três anos, os graves com tempo mínimo de internação de três anos e os hediondos com o mínimo de cinco anos. O tempo de pena será reavaliado a cada três anos e poderá ser reduzido ou ampliado, de acordo com o comportamento do menor infrator. Uma pesquisa realizada pela secretaria de segurança pública de são Paulo em janeiro de 2004 mostra que menores de 18 anos são responsáveis por 1% de homicídio doloso, eles também estão envolvidos em 1,5% do total de roubos. O que fazer com esses menores? Ressocializar ou puni-los? Ou punição com ressocialização? Veja em entrevista a seguir o que tem a dizer o Doutor René Andrade, delegado plantonista do 5° Distrito policial.


Dr. René Andrade a maioridade penal reduzida para 16 anos em sua opinião diminuirá a criminalidade?

Eu penso que a redução da maioridade penal não irá reduzir a criminalidade, assim como o aumento da pena e a inclusão dos delitos em leis mais severas como a Lei dos Crimes Hediondos, por si só, não foi capaz de reduzir a estatística da incidência destes delitos. Ë importante porém, lembrar que hoje muitos jovens são atraídos pelas quadrilhas organizadas, como o tráfico de drogas do Rio de Janeiro, exatamente porque são inimputáveis. São os chamados soldados do tráfico. Penso que, no momento que estes jovens passem a imputáveis e a lei penal e processual penal estabelecer regime mais severo de repressão a este tipo de conduta de recrutamento de jovens para o crime, haveria um desestímulo a esta prática tão perversa para nossa juventude.




Dr. O que fazer para combatermos com a criminalidade juvenil?

Antes de tudo, educação, no seu sentido mais amplo. Educar os jovens não apenas para o exercício cultural, mas educar para o convívio familiar, para o respeito ao seu semelhante, para a compreensão dos limites necessários à vida em sociedade. Somente educação da forma como normalmente se tem o entendimento não irá diminuir a criminalidade juvenil. É necessário o estabelecimento de limites comportamentais, de respeito às leis, de mostrar que a conduta criminosa não ficará impune com o estado intervindo desde o seu princípio de forma eficaz e firme para corrigir, socializar e dar a este jovem o caminho que represente o bem estar seu e de sua família.Trabalhar na prevenção através de políticas públicas voltadas para garantia dos direitos da criança e do adolescente, mas também na repressão para que os maus exemplos não sejam incentivos aos outros jovens ingressarem pela mesma trajetória delitiva.


Dr. O criminoso pode ser ressocializado ou ele realmente deve ser punido?

Os dois. O criminoso deve ser punido pra que a prática do crime não venha a ser uma alternativa fácil para o cidadão, para e que este venha a sofrer represália por ter violado os direitos de outra pessoa, os seus bens, sua liberdade, sua vida. Não punir os criminosos seria alimentar o sentimento de revolta social e vingança privada. Deve ser ressocializado, também, para conduzir aquele que, por qualquer razão, cometeu o delito ao caminho da retidão, da convivência pacífica em sociedade e reinseri-lo nesta.

Dr. O Senhor é a favor da maioridade penal?

A redução da maioridade penal de dezoito anos para 16 anos no Brasil é um tema complexo e tem sido ardentemente defendida como também criticada. A questão está ligada ao conceito de imputabilidade penal, se o autor da ação delituosa estava ao tempo do crime em condições de entender o caráter ilícito do fato, ou seja saber que sua conduta é errada e uma violação ao direito de alguém, como também de determinar-se de acordo com este entendimento, o que quer dizer de evitar esta conduta por saber que é considerada uma prática delitiva. O jovem de 16 anos atual tem esta compreensão, os que matam, cometem latrcínios, sabem que matar alguém é crime de homicídio, podem evitar a prática de acordo com este entendimento? E porque o fazem, por se acharem inalcansáveis, protegidos por uma legislação por demais branda. Nem sequer de criminosos podem ser chamados e sim de adolescentes em conflito com a lei. Até que um dia um adolescente em conflito com a lei vá dormir e acorde no outro dia, o do seu aniversário de 18 anos, ai então será um bandido, um criminoso, um perverso e elemento de alta periculosidade que merece toda reprimenda do estado. Não será tarde demais para mudar este homem? Se a família, o estado tivesse sido mais eficiente e tivesse mostrado pra este adolescente, desde os mais simples atos infracionais que a sua conduta não é amparada pela impunidade e o tivesse mostrado o caminho da ressocialização , certamente o resultado seria outro melhor para o adolescente e para toda sociedade em que este convive.

Dr. Se as medidas sócio-educativas do eca fossem verdadeiramente cumpridas haveria necessidade da redução da maioridade penal?

Muito provavelmente, não. Desde que essas medidas fossem eficientes desde os mais simples atos infracionais, que o adolescente fosse resgatado desde cedo e o seu o desvio de conduta interceptado, desde o seu nascedouro e fosse mostrado que o seu ato não ficou na inconseqüência, na mais completa ausência de responsabilização. Nunca o foram e dificilmente serão. No Brasil, a sensação de impunidade começa com os mais simples delitos e se estendem aos mais atrozes atos dos adolescentes que armados com revólveres e pistolas e até fuzis assaltam senhoras pessoas idosas, indefesas e matam sem piedade acobertados por uma lei branda que só autuoriza o internamento máximo de até 3 anos enquanto sua vítima foi condenada à morte impiedosamente, sem a mínima chance de defesa.



“Os jovens que cometem crimes não tiveram outras oportunidades, o crime foi o que apareceu pra eles” Afirma a Senadora Patrícia Saboya. O que o senhor acha dessa afirmação?

Não obstante o respeito à Senadora Patrícia, como representante do nosso estado no congresso nacional, permito-me afirmar que esta afirmação já começa equivocada na própria tecnicidade jurídica pois os adolescentes, sob a égide do nosso ordenamento jurídico, sequer crimes cometem. Praticam atos infracionais que são correspondentes aos crimes e contravenções cometidos pelos adultos. A afirmação é dotada de um romantismo fruto do trabalho da causa da defesa dos direitos da criança de do adolescente. O fenômeno da criminalidade juvenil não está restrito às camadas mais baixas da sociedade, ao contrário vemos evoluindo este comportamento em classes mais elevadas com a divulgação cada vez mais freqüente destes atos violentos dos jovens em camadas da classe média alta.Para ilustrar minha discordância, relembro o fato dos jovens ricos de Brasília que por hábito de queimarem mendigos na rua erraram e queimaram o índio Pataxó. Não tinham outras oportunidades? Ou não tinham limites em razão de uma sociedade por demais permissiva, exageradamente compreensiva de suas condutas perversas? Façam suas reflexões!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A compentência da investigação

Numa linda tarde de sexta feira passeava com a sua familia no shopping center de são paulo, o Engenheiro responsável pela "obra" do túnel que deu acesso ao roubo do banco central, não passava pela cabeça dele que o seu prazeroso momento de compras seria interrompindo com uma visitinha da civil e uma sultil voz "você está preso."